Conhecer o produto que está usando: este é o ponto. Saber identificar uma gravata de boa qualidade é um jeito de reconhecer os acessórios que trazem o melhor custo benefício, isto é, aqueles com um aspecto visualmente mais elegante, que certamente vão durar por muitos anos de uso e, com um preço justo.
O que faz uma boa gravata é o material utilizado em cada detalhe e a observação de etapas que são valiosas ao processo.
Separamos algumas dicas que ajudam a reconhecer gravatas de boa qualidade, tanto nos aspectos visuais, quanto nas partes invisíveis, que trazem toda a estrutura, além do processo ideal para criar um bom produto.
Descubra nossa Linha de Gravatas aqui.
O tecido
O tecido é o seu primeiro contato com a gravata. E é ele que vai ditar a aparência, o caimento e a qualidade. O ideal é que ele fique harmonioso quando coordenado com os tecidos tradicionais de alfaiataria, como a lã, que faz os ternos de melhor qualidade. É importante considerar como ficará a combinação de texturas no traje. Por isso, o uso de tecidos naturais em gravatas faz toda a diferença, como linho, algodão, lã merino e as clássicas gravatas de seda. Cada um desses tecidos tem suas particularidades e texturas, mas eles têm em comum a qualidade dos fios e o conforto ao uso, pois são tecidos respiráveis. Além do aspecto elegante que a naturalidade traz, como a opacidade da lã merino e do linho, ou acetinado natural da seda e do jacquard de puro algodão.
O corte do tecido
O bias-cut é um corte em diagonal, em um ângulo de 45 graus, que leva o peso para baixo e favorece o caimento da gravata, fazendo com que o tecido contorne perfeitamente a forma da gravata, evitando que ela fique com um aspecto enrugado ou retorcido. Apesar de consumir mais tecido, o que acaba tendo influência no custo, o bias-cut é como deve ser o corte do tecido para produzir uma gravata de boa qualidade.
A estrutura
Entretela premium
A entretela é uma peça que não aparece, mas é essencial para estruturar a gravata. É um tecido com memória, que ajuda a dar um nó bonito e a deixar a gravata alinhada, ao mesmo tempo que faz a gravata voltar a forma original quando o nó é desfeito. Este acessório tão essencial na construção de uma gravata deve ser escolhido com muito cuidado. Quando se fala em entretela dupla, por exemplo, na verdade são duas camadas que foram unidas, e o resultado é uma gravata de baixa qualidade. A espessura somente não garante um bom produto. A entretela precisa ser naturalmente encorpada e produzida em tecidos de boa qualidade, como as que usamos em nossas gravatas.
O Processo: feito à mão
Montagem feita à mão com pontos invisíveis
Quando o corpo da gravata é costurado à mão, o fechamento é feito com uma sensibilidade que não é comum às máquinas. As linhas que vão contornar a gravata devem ter um ajuste preciso, para que não fiquem nem muito soltas e nem muito apertadas. Este é um dos segredos de uma boa gravata, que garante sua durabilidade.
Nó deslizante
É a linha que acompanha a gravata em toda a sua extensão. Você consegue observá-la na parte de trás da gravata. É ela que vai garantir que ao fazer o nó, você tenha o ajuste e o alinhamento ideal da sua gravata no corpo.
Ponto de trava
É o ponto que finaliza a gravata, o toque final. Ele garante a durabilidade da gravata e mantém a forma das pontas. Ele deve ser feito à mão e não de forma automática, pois o ajuste aqui também deve ser preciso para não deformar ou mesmo rasgar a gravata com facilidade: nem muito apertado, nem muito solto. Além disso, a linha do ponto de trava também é um detalhe importante e deve ser de boa qualidade.
Ufa! Estes são detalhes importantes de serem observados na escolha das suas gravatas. Falamos aqui do caimento, da forma, da estrutura, do tecido e dos aspectos visuais que são determinantes para uma gravata elegante e de boa qualidade. Quando for escolher o seu acessório, considere esses pontos. Certamente você terá uma peça sofisticada para muitos anos de uso.